6 de mai. de 2009

Com usar Twitter




Achei essa dica de grande importancia, porque muita gente vê o passarinho azul em um monte de blog e não sabe prá que serve, como usar e etc .. Aqui vai as dicas postadas pela Melinka, Proprietária do blog de dicas para blogger que você vai encontrar melhor detalhado não é que blog dela http://dicasblogger.blogspot.com/ Porque Dá um pulinho lá estão as dicas mais detalhadas e com fotos do passo a passo de como usar o Twitter.

Abaixo está a retirada postagem do blog dela para você começar um tirar suas dúvidas. Achei muito bom.
Como usar o Twitter - Um Guia para iniciantes



4 de mai. de 2009

Para refletir













Ano passado fui em uma festa no colégio da minha filha era a "festa da família", lá os alunos fizeram várias apresentações de dons que cada um possuía e que ás vezes por não serem bem explorados, ninguém nem fica sabendo que existe.




Tinham crianças que iam ao palco falar de como seria importante se eles tivessem uma família de verdade. A família que eles referiam eram compostas de pai, mãe e irmãos. A maioria daquelas crianças eram criados pelos avós ou moravam só com a mãe, ou só com o pai, porque vinham de casamentos desfeitos, eu fiquei imaginando o que era a minha família.




Quando adolescente ainda, meus pais se separaram e nós ficamos com a minha mãe. Ela ficou sendo nosso pai e nossa mãe por toda vida, porque meu pai sumiu por uns 8 anos e não dava nem sinal de vida, muito menos pensão. Mas, tínhamos em mente que apesar dele ser nosso pai, nos deixou na mão e tivemos que nos virar sem ele, porque não podíamos mais contar com ele, pra nada.




Éramos felizes assim mesmo. Nunca esqueci meu pai, mas também nunca guardei rancor, somente não conseguia sentir falta dele, já que ele não dava margens pra isso.




Via em novelas de TV, os pais se separarem, mas brigarem pelas guardas dos filhos, discutirem quando e quem ficaria com o pequeno e quando que o outro poderia visitar e essas coisas me comoviam. Como é que meus pais não pensaram nisso? Será que naquela época, isso não era moda?




Bem, mas de tudo que vi e ouvi na festa, uma coisa me chamou atenção. Foi uma palestra dada por um casal que já tinham filhos formados e casados e alguns netos e que jamais deixaram de ser uma grande Família. Que segundo eles explicaram, não era apenas composta de pai, mãe e filhos. Mas de muitos amigos, irmãos, companheiros. Essas coisas teriam que estar sempre interligadas, por mais que algum deles um dia se separasse e fosse para longe por qualquer motivo. Eles deveriam e sempre seria assim, ficarem juntos, pensar e se preocupar uns com os outros e serem verdadeiramente amigos, companheiros , irmãos.




Achei muito interessante o tema em questão, pois existem famílias numerosas que só moram juntas. Não se apegam uns aos outros. Muitos menos possuem vizinhança. É cada um na sua e ninguém sabe de ninguém dentro de uma casa cheia de pai, irmãos, mãe, avós. Impressionante como isso era verdade. Muita gente presente se identificou com o mesmo tipo de problema. Pessoas que se dizem ser da mesma família, moram juntas e não se conhecem.




Sabem tanto uns dos outros como qualquer um estranho, ou seja, nada.




Não é só dentro de um lar que existe esse tipo de problema, mas também a chamada vizinhança está se acabando aos poucos. A violência está trancando todo mundo dentro de casa e a TV, computador e games são companheiras inseparáveis de muita gente. E acaba que ninguém mais tem vizinhos pra bater um papo, fazer amizades reais, ao invés de virtuais, emprestar um copo de açúcar, dar uma carona pro trabalho, dar um "bom dia", com um sorriso no rosto. Essenciais e indispensáveis ao ser humano, a sociedade está se extinguindo aos poucos.




E no final de toda festa, deram um texto da autora Marina Colasanti, para nós lermos em casa e refletirmos sobre o mesmo. E agora, concordando e lamentando a verdade que há no texto, decidi publicá-lo aqui para que vocês leitores do meu blog, possam também refletir e quem sabe resgatar algo de bom que esteja fugindo de você. Boa leitura.





















Eu sei, mas não devia



Marina Colasanti








Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.







A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.







A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.







A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...].







A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: "Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.







A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necesita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.







A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.







A gente de acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.







A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio; a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado.







A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma a poupar a vida. Que as poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.










(Em reunião técnica sobre recursos instrucionais na formação profissional . São Paulo, Cenafor, 1985)












Você Aprende


Willian Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.


E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade.


E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno.


Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto - e não com a tristeza de uma criança.


E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo.


E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam…


E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a perdoá-la.


Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.


Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida.


Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer.


Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa.


Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos;


Aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.


Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto.Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo - mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.


Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.


Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos.Aprende que paciência requer muita persistência e prática.


Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se.


Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo.


Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma - ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores.


E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe - mesmo após ter pensado não ser capaz.


E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.