15 de fev. de 2013

Um dedo de prosa

Um dia desses, eu escutei uma canção sobre tudo o que já senti, sinto e sobre todas as coisas que eu queria que alguém também sentisse...
Ou, pelo menos entendesse.
Vocês devem estar se perguntando agora. “Mas o que?”
 – Bom, tente entender o meu ponto de vista.
 Eu te darei um exemplo:
 Você nunca se sentiu ignorado por alguém? Alguém a quem você gostava muito?
Nunca sentiu que tudo na sua vida não dava certo?
Você nunca chorou por alguém que achava ser impossível lhe amar?
E quando esse alguém lhe dava motivos para acreditar que poderia ser possível, você não sorria por dentro? Não ficava inseguro, trêmulo, nervoso?
O que se passava pela sua mente?
É tudo tão confuso, né?
Imagine esse drama, esse desespero, essa obsessão tomando conta de você a cada dia que passava e você não querer parar de sofrer, pois lá no fundo você se sente bem.
E depois de muito sofrer e chorar a toa, você amadurece e reflete sobre a sua vida.
É sufocante, estressante, mas no fim você se sente como se tudo tivesse valido a pena,
Vale, porque você aprende a ser forte, a suportar a dor e tudo depois vira um grande ensinamento.
Uma grande lição na nossa vida. E não se repete mais, porque não permitimos mais que nos aborreçam.
E então você para pra pensar e chega à conclusão:  Valeu a pena.
Pode parecer loucura, mas você dorme pensando na pessoa, come pensando nela, tudo a lembra. E por mais que você tente, não consegue tirá-la do pensamento... Mas você já parou pra pensar que, talvez, não seja pra ela sair mesmo?
Para mim serviu de ensinamento e amadurecimento e para você?
E foi uma canção que eu ouvi em um dos CDS velhos que tenho que me veio tudo isso a tona e me fez viajar no tempo, bem longe, quando eu ainda tinha esses tipos de sentimentos de gostar e odiar e mesmo assim ainda depois disso de ainda me sentir bem.
 Bem, a verdade é que hoje já não sinto o que a canção descreve, mas foi por que o outro lado me perdeu, por não me dar a atenção e amor que eu merecia, pois sinceramente, devemos esperar, mas jamais suplicar que nos tenham amor. É isso aí.
E é esta a canção do qual estou falando.

Fera Ferida (Roberto Carlos)
Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída...

Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes No peito atingido...

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
 Me deixei enganar
E até me levar por você...

Eu sei! Quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei!
O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou Fera Ferida
No corpo, na alma
E no coração...

Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo Sem laços!...

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar Um amigo...

Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz De esquecer...

Eu sei!
Que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei!
Que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci...

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou Fera Ferida
No corpo, na alma
 E no coração...

Sou Fera Ferida
No corpo, na alma

E no coração...

e, se quiser escutar, cola este link abaixo no seu navegador.

Fonte:   http://letras.mus.br/roberto-carlos/48603/

Barrinha MaynaBaby

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