18 de fev. de 2014

Samba em Prelúdio (uma poesia em forma de canção)

Quando eu ouço essa canção eu viajo pra muito longe e fecho os olhos prá não ver o tempo que já se passou. Ai que saudade.

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 Samba Em Prelúdio
Toquinho e Vinícius

Eu sem você
não tenho porquê
Porque sem você
não sei nem chorar
Sou chama sem luz,
Jardim sem luar
 Luar sem amor,
amor sem se dar
 E eu sem você
sou só desamor
Um barco sem mar,
um campo sem flor
Tristeza que vai,
tristeza que vem
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Ah! Que saudade
Que vontade de ver renascer nossa vida
Volta querido
 Teus abraços precisam dos meus
Os meus braços precisam dos teus
 Estou tão sozinha
Tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Ah! que saudade -
Eu sem você não tenho porquê
Que vontade de ver renascer nossa vida -
Porque sem você não sei nem chorar
Volta querido -
Sou chama sem luz,
Jardim sem luar
 Teus abraços precisam dos meus -
Luar sem amor
Os meus braços precisam dos teus -
Amor sem se dar
Estou tão sozinha -
E eu sem você sou só desamor
Tenho os olhos cansados de olhar para o além -
Um barco sem mar,
um campo sem flor
Vem ver a vida -
Tristeza que vai,
tristeza que vem
 Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
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Ainda bem - Marisa Monte



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Ainda Bem ]
Marisa Monte

Ainda bem
 Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
 O que eu fiz pra merecer
 Você
Porque ninguém
 Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
 De mim
 O meu coração
Já estava acostumado
 Com a solidão
 Quem diria que a meu lado
 Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
 Assim
 O meu coração
 Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão
Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
 Agora você chegou
 Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
O meu coração
 Já estava acostumado
Com a solidão
Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
O meu coração
Já estava aposentado
 Sem nenhuma ilusão
 Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
 Agora você chegou
 Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
 Assim
 Ainda bem

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15 de fev. de 2014

Sábado abençoado!



Boa tarde pra você! Hoje acordei cedão, tipo dez horas e me arrumei e fui toda boba pro mercado fazer comprinhas, porque marido tá viajando e mim precisar fazer compra. Mim não sabia é que não tinha baú (ônibus) no sábado e domingo e aí a caminhada foi dura. Caminhei tudinho que eu deveria ter caminhado pelas ordens médicas. Quebrei a cara. Andei mais que notícia ruim. Ainda peguei o buzão errado e tive de voltar. Só Deus prá ver minha cara de sofrimento. Mas mim não desistir. Cheguei no destino e fiz o que tinha que fazer e enfrentei fila de pagar e peguei buzão de volta e andei e andei e andei. Até que mim chegar em casa. Sofrida, feliz, com bolha que deu num pé. Ainda bem que foi só em um, porque eu tenho dois. Abri a porta de casa, joguei tudo no chão, respirei fundo e fui beber café. Aí quando eu sentei, a chuva caiu e eu olhei pra janela e falei: Obrigado Meu Deus por ter me deixado em casa sem me molhar. E eu ainda estava reclamando do peso da bolsa. Com chuva seria bem pior não seria? Aproveitem, tenham um bom sábado e não esquece que hoje à meia noite termina o horário de verão então se você tiver no lugar que tem isso, coloca o relógio de volta prás 11 da noite e logo depois você vai ter outra meia noite. Aí já pode dormir.










14 de fev. de 2014

Há males que vem para o bem

Primeiro quero explicar o porque escrevi o que está logo abaixo desta publicação que minha amiga Regina compartilhou hoje no facebook e não concordando com algumas ou quase todas essas palavras resolvi explicar minha história de vida resumidamente.




      De vez em quando eu fico aqui pensando com meus botões e me vem imagens que eu gostaria de apagar, mas isso se chamam fortes lembranças e elas não se apagam, quando se tem uma memória boa. Claro que tem coisas boas e coisas ruins e tem um ditado que serve direitinho para essa estória que eu vou contar que lembrei agora: "Há males que vem para o bem".
       Quando eu era pequena (ainda sou) rs, tínhamos muitas dificuldades financeiras porque meu pai era autônomo e nem sempre conseguia trabalho pra fazer.
      De vez em quando ele se arriscava a trabalhar em empresas com carteira assinada, mas era por pouco tempo.
      Ele sempre achava um defeito na empresa e saía fora e voltava tudo como era antes no Castelo de Abrantes.
      Surgia as dívidas, o aluguel atrasava e sem ter como pagar, tínhamos que nos mudar várias vezes e nos sujeitar com ajuda financeira dos parentes.
      Isso era comum e rotineiro, até que minha avó Idalina vendo que íamos já, já sair de outra casa que não poderia ser paga, nos convidou a morarmos em sua casa dos fundos, já que a da frente  que ela estava construindo, estava quase pronta e lá fomos nós, para Honório Gurgel.
     Assombrosamente meu pai conseguiu um emprego em uma empresa que não interessa o nome e começou a fincar os pés por lá.
     Só que ele danou a viajar muito só que a gente não via a cor do dinheiro dele, porque ele já não precisava pagar aluguel, nem água e nem luz. Pelo menos ele achava que não precisava, mas meu avô pedia uma colaboração de uma parte da luz já que estava vindo mais caro e ele achava que não custava nada ajudar.
      Meu pai fingia que nem escutava.
      Bem, foi nesta época que meu pai perguntou a mim e às minha irmãs se gostariíamos de fazer um curso de datilografia, inglês, costura, qualquer coisa pois isso nos ajudaria no futuro.
     Eu quiz logo fazer datilografia porque achava chic aquelas mulheres nos escritórios datilografando.     
      Eu com 12 anos fiquei craque na máquina de escrever e concluí meu curso em Rocha Miranda e depois ganhei uma remington lettera portátil para ficar praticando.
      A Leila se não me falha a memória quiz fazer corte e costura e Leni também fez a datilografia e inglês.
      Enfim, foi um gasto bem empregado, já que ele não tinha costume de comprar roupas pra gente.
      Eu lembro que minhas roupas pelo menos as minhas e da Leila eram da Elizabeth, filha da madrinha do meu tio que morava na Tijuca.A Leni quase não aproveitava nada porque era mais fortinha e  eu e Leila éramos magricelas.
      Minha avó passava roupas para a mãe da Elizabeth que era filha única e tinha sempre roupas bonitas sobrando e nós usávamos as que ela não queria mais.
       Os brinquedos também eram todos da Elizabeth que eu nem cheguei a conhecer. Sei que eram delas porque minha avó falava quando trazia os pacotes e entregava pra minha mãe que distribuía pra gente e a gente ficava rindo á toa.
     Teve uma vez que meu pai chegou em casa cheio de sacolas de roupas novas e a gente ficou encantada, mas o encanto acabou na hora em que ele falou que eram todas para ele usar, pois ele estava em um setor que precisa se apresentar bem e as roupas dele tinham que ser mais novas e bonitas.
      Essa estória dele vir com montes de sacolas se repetiram muitas vezes e minha mãe ficava chateada. Eu não sabia o porque.
       De repente ele começou a ter de viajar.
       E viajava muito. E ficava muitos dias viajando.
      Sumia. Voltava e ia novamente e sempre pro mesmo lugar e sempre pela Itapemirim.
      Minha mãe ficava de bico e eu só fui entender, quando do nada, saiu uma reportagem no jornal O Dia, jornal de grande circulação no Rj e minha mãe lia todos os dias, falando  sobre um acidente que ocorrera com um dos ônibus da Itapemirim que fazia o mesmo trajeto dele.
      Seria o dia dele voltar lá do lugar que ele disse que ia a viajem. Minha mãe mais que rápido ligou pra empresa e acho que foi a primeira vez que ela fez isso e acho que a última também.
     Ninguém da empresa sabia de viajem nenhuma  e disseram que ele estava na empresa e bem,  e que isso com certeza não tinha nada a ver com ele. Pronto. Ferrou tudo.
      Depois dele chegar em casa, após a suposta viajem , ficou marrento em saber que ela ligou pra saber dele.
       Desta vez ele teve de explicar porque que focinho de porco não era uma tomada até convencer minha mãe, demorou foram anos.
      Aliás ela sabia o que estava acontecendo. Nós ainda não. Nesse meio tempo ele viu que a Leila tava se saindo bem nas costuras e resolveu comprar tecidos para ela fazer o nossos próprios uniformes de colégio e não parou mais. Encheu a casa de tecidos.
      No casamento do meu tio Waldemir fui com uma calça Benito de Paula cor de abóbora e uma blusa qaudriculada azul e branca feita por ela. Que orgulho! Primeira roupa nova depois de anos.
       E ela não parou mais.
       Teve o casamento da Fátima e ela fez um saia comprida para mim fazer chic na festa e lá fui eu de roupa feita por Leila. Era um tecido fino e lilás eu eu lembro como se fosse hoje.
       Meus pais já estavam separados, só que ainda moravam juntos e a gente nem sabia.
       Uma vez resolvemos eu e Leni irmos de ônibus pra escola por causa da preguiça de ter de andar a pé porque a escola era longe e quando estramos no ônibus demos de cara com meu pai e uma moça loura abraçados e rindo muito. Sentamos atrás deles e quando ele nos viu, ficou amarelo, azul, roxo, mas apresentou a moça como colega de trabalho dele.
      Só não entendi de onde ele tava vindo ou indo aquela hora. Sem muita noção do perigo falei com minha mãe o que aconteceu e ele ficou bicuda. Deu a maior discussão de noite quando ele chegou.
       Tá, mas isso são fatos menos importantes ,pois anos depois nos mudamos e 3 anos depois mais precisamente em março de 1979 eles se separaram de vez.
      Anos depois fiquei sabendo que eu tinha uma irmã que nasceu em março de 79 e que meu pai tava morando com a tal moça que eu vi no ônibus. Tá explicado a história.
     Com tantas roupas que a Leila aprendeu a fazer, hoje ela tem uma confecção junto com o marido e trabalha fazendo e vendendo roupas e muito bonitas de ginástica. Passa o dia todo na máquina, mas faz o que ela gosta, pelo menos eu acho que gosta ainda.
       Leni também depois largou a datilografia de lado e todo seu inglês que ela possuía e foi costurar também e conseguiu com muito esforço fazer bikinis, maiôs e etc.Hoje, ela dá aulas até. Tem uma linda loja e tudo com a idéia do meu pai lá longe quando tínhamos 11, 12 e 13 anos de que isso deveria servir pro nosso futuro e serviu.
       Eu não consegui realizar o milagre das costuras, pois não levo muito jeito pra isso. Mas tenho uma máquina de costura de pouco mais de 2 anos e já consegui fazer umas bolsas, umas lixeirinhas de carro, coisinhas assim , simples pra casa e nada mais. Meu forte hoje é reciclar. Faço artesanatos pra passar o tempo e de vez em quando consigo vender alguma coisa. Por mais de vinte anos trabalhei como datilógrafa, depois tive de fazer um curso de digitação pra pegar a intimidade com um computador porque naquela época diziam que a tal da máquina chamada de computador  dominaria o mundo e que a datilografia e estenografia iriam acabar e eu não acreditava, mas resolvi investir em mim e fiz um curso pra aprender a digitar e ai de mim se não tivesse feito isso.
      Moral da estória. Meu pai era um danadinho e sabia que tinha de deixar-nos preparadas para o futuro porque ele já tava com um pé dentro e outro fora de casa e com isso quem saiu lucrando fomos nós, irmãs espertas.
      Eu sei que você não tem nada a ver com isso e não tenho raiva do meu pai por isso não, pois quando ele se separou da minha mãe, ela ficou mais bonita e voltou a trabalhar coisa que ele não admitia quando estava em casa, arrumou um namorado, curtiu muito a vida.
       É isso. Tem pais e pais. Minha mãe foi os dois para nós depois disso e antes disso também.
       Pai e mãe. Pena que ela já se foi e hoje é só saudade.
     Aprendi que não adianta chorar e sim correr atrás e continuar a lutar, porque a vida não pára pra que você ajeite sua vida.
     




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8 de fev. de 2014

4 de fev. de 2014

Chatices do Facebook


 
   Começa o tal do Big Brother na Globo e começa a chatiação de:
 "quem acha que isso deve acabar, compartilhe".
 "Quem adora levanta a mão!"
  Gente, isso não pode ficar acontecendo o tempo inteiro que chega a cansar.
 É tedioso a gente querer novidades, ver o que as pessoas estão postando, alguma coisa de útil e nada. Fica uma guerra de gente que gosta, gente que odeia e um monte de mensagens bobas enocivas uns contra os outros e  nada de lucrativo.
Se as pessoas soubessem como as redes sociais podem ajudar aos que necessitam, encontrar pessoas desaparecidas, fazer uma marca ficar famosa ou somente ter-se o prazer de chegar por lá e ver um monte de rostos que você não via há tempo e matar saudades e contar novidades.
     Mas tem um grupo que está lá pra criticar tudo que é da Globo, tudo que não é da Globo, tudo quanto que é novela, tudo que não deveria.
    Na minha humilde concepção de ver e entender as  coisas, o facebook não foi feito para isso exatamente.
O povo tá se confundindo, se estranhando, se atropelando, humilhando, chatiando, mas não se mancam.
     E antes que vocês pensem que estou defendendo o BBB que é como ele é chamado, não façam isso porque eu não vejo.
 Mas eu não vejo porque segundo meu cunhado eu sou anormal porque na TV só assisto aos noticiários e olhe lá.
Quando consigo, quando não chegam primeiro que eu, mas só.
Novela?
Não sei o que se passa em nenhuma emissora, a menos que eu esteja na casa de alguém que esteja assistindo, mas acabou, acabou. Nem comento. Não sei quem é quem na novela e o que tá rolando na trama. Por isso, calo-me.
     Já fui convidada a fazer um eletro para ver se sou normal, porque segundo meu cunhado gente que não vê novela, nem BBB, não pode ser muito normal. Talvez eu não seja mesmo.
     Para mim tanto faz ter BBB,CCC, DDD.
Eu só assisto os noticiários da manhã e da noite,  mas eu  conheço um  monte de gente que gosta muito do BBB e gosto muito dessas pessoas e conheço muita gente que não acha legal o BBB  mas que eu acho legal essas pessoas, então, acho que é questão de gosto e o gosto das pessoas deveriam ser respeitados.
     Só que observando as coisas meio que de longe, reparei que há uma briga verdadeira entre os que gostam e os que não gostam.
 Há quem quer quer o programa suma do ar e isso fere o conceito de quem assiste e não vê nada demais nele.
       Tá faltando respeito ao gosto de cada um.
Ninguém poupa sequer ofensas dos dois lados.
 Isso é feio, isso é antiético e eu acho que as pessoas estão ficando é mal educadas, pelo menos no facebook.
     O respeito deveria ser a principal atitude de todos para com todos, mas esse acho que já foi esquecido.
        Você gosta? Bora lá assistir.
Não gosta? Bora lá ver o que você gosta e acaba com essa droga de uma vez.
     Preserve pelo menos o gosto que suas amizades tem. Amizades são difíceis de se conseguir e de repente, todo mundo joga tudo pro alto, por causa de bobagens.
     Sabe o que eu ando fazendo ultimamente no facebook?
Jogando um monte de joguinhos legais com um monte de gente que gosta e tá lá pra se distrair. Acho que ultimamente é o que me restou, até abaixar essa poeira.
    



                                                  



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