30 de mar. de 2012

29 de mar. de 2012

Fazer o que né?




Boa noite a você que está sempre por aqui, você que está pela primeira vez e você que vem de vez em quando.
Eu não queria mudar o layout do meu blog porque eu achava bonito, mas de repente sumiu um monte de detalhes e ele ficou todo esquizito e então eu tive que sair pela net a procura de um outro já que eu não sei fazer. Graças a Deus tem gente de alma boa que faz e disponibiliza seus trabalhos para que pessoas como eu que não sabe necas de pitibirebas para poder usar. Agradeço a essas pessoas para mim poder continuar meu trabalho.Eu gostava do outro mas fazer o que né?
Hoje eu tirei o dia para ler os poemas e as crônicas de Luis Fernando Veríssimo que eu acho fera nas crônicas que ele faz. É um escritor humorista e sempre vale a pena a gente fazer uma leitura dele. Até escolhi uma que como é bem povão já deve ter acontecido com muita gente. Aliás ele é assim. Parece que vê a vida do outro e sai contando com jeito engraçado. Para quem gosta, boa leitura.
Estou terminando um vídeo e já eu coloco aqui para vocês. É de uma das minhas poesias. Fiquem com Deus e pensamentos positivos, que no fim dá tudo certo.



A aliança


Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.


— Você não sabe o que me aconteceu!


— O quê?

— Uma coisa incrível.

— O quê?

— Contando ninguém acredita.

— Conta!

— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?

— Não.

— Olhe.

E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.

— O que aconteceu?

E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.

— Que coisa - diria a mulher, calmamente.

— Não é difícil de acreditar?

— Não. É perfeitamente possível.

— Pois é. Eu...

— SEU CRETINO!

— Meu bem...

— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.

— Mas, meu bem...

— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!

E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:

— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:

— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.

Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.

— O mais importante é que você não mentiu pra mim.

E foi tratar do jantar.


(Do livro "As mentiras que os homens contam)
Luiz Fernando Verissimo





25 de mar. de 2012

Para a nossa alegria em dose dupla

      Boa tarde para todos, espero que a semana de vocês tenha sido tranquila, sem atropelos e que vocês estejam todos com boa saúde.
     Eu, prá variar estou parecendo oferta de supermercado, porque só faço aparições relâmpago. Quando tu vê já fui e demoro a voltar. Mas, tá tudo bem comigo, com meus filhos e isso é importante.  
  Tem coisas que aparecem na Internet e por mais bobo que seja vira sucesso. O vídeo aqui citado acho que a maioria de vocês já viram  ou ouviram falar. Mas que é engraçado é. Eu não sei dizer qual dos dois me fez rir mais. E como rir ainda é o melhor remédio prá todos os males da vida, vale a pena você dar uma olhadinha mesmo que não conheça, só prá descontrair.





                                          O Original












                                  o que a MTV fez









3 de mar. de 2012

Voltei novamente.

                                                                                       



      Boa noite aos amigos e seguidores do blog e espero que me compreendam e me perdoem por tanto tempo sem postar nada. Mas fiz alguns artesanatos a trancos e barrancos e vou deixar as fotos para vocês apreciarem.
     Este texto eu recebi por e-mail e achei interessante porque tem gente que faz assim mesmo. Dá uma volta danada prá falar o que quer. Mas é um pouco engraçado.
      Gente que calor é esse? Estou com a cara colada no ventilador, janelas e portas abertas e não entra uma brisa sequer. Parece que estamos em pleno verão.
      Nem adianta falar pra vocês que esta minha ausência é por problemas pessoais porque eu já disse uma vez. São problemas sérios com meu filho mais velho que está me tomando todo o tempo que eu disponho. Ele tem tendência ao suicídio e já tentou por duas vezes sem êxito por Graça de Deus. Isso não me deixou só triste, me deixou desesperada e em pânico. Estou tomando antidepressivos e outro comprimido para inibir a síndrome do Pânico desde setembro e emagreci 6 kilos até hoje por conta da minha vida que ficou de cabeça pra baixo. Era uma depressão que quase levou ele a loucura. Ficou internado por 3 vezes desde setembro e agora com novo médico e nova medicação as coisas parecem estar melhorando. Ele já está indo ao colégio novamente, mas de vez em quando sente Pânico e tem que sair da escola e voltar para casa. É um avanço significativo. Já voltou a ligar pra aparência novamente e fazer a abarba e cortar o cabelo conforme a moda e parou de dormir o dia inteiro, sem contar que o desânimo está indo embora. Mas sei que isso é uma luta de muito tempo e que não devo me acomodar e jamais achar que ta tudo bem e acabou, segundo informações médicas.
     O tempo vai me avisar quando tudo tiver terminado, mas até lá minhas olheiras não vão sumir e eu não devo mais engordar por conta de tudo isso.
     Mas vamos falar agora de coisas boas e gostosas como o sorvete que tomei hoje de flocos. Gente, nunca vi fazer tanto calor aqui em Brasília desde que cheguei aqui há vinte e um anos. Está parecido com o clima do Rio, só que aqui é mais perigoso já que o clima é seco e não temos praias para corrermos e como não sou rica não sou sócia de nenhum clube que tenha piscina e então o jeito é tomar banho toda hora.
     Por hora é somente isso que tenho a dizer e espero que gostem das coisinhas que fiz e se inspirem para fazer também. Aceito comentários e agradeço sua presença.



                                                           Pote de Açúcar e de café de PET

                                                           Porta papel higiênico para 3 rolos
                                                           foto aumentada para ver detalhes
                                                      um potinho para sabão que coloquei na pia
                                                     (tem que fazer buraquinhos na parte de baixo
                                                           para a água escorrer)
                                            porta copos (feitos de tampas de pet e fuxico)

                                                    imagem aumentada para ver os detalhes

                                       fuxicos costurados juntinhos para por uma vasinho em cima

                                                               porta açúcar de mais perto

                                 um pote de pet para colocar biscoitos, algodão, o que você imaginar

                                                    pote aberto para dar idéia da tampa.