11 de ago. de 2013

Não está sendo fácil

  Às vezes nós precisamos nos ausentar para resolver nossos problemas e acontece que quando eu fiz isso nem de longe imaginei que tivesse que demorar tanto. Mas vou contar pra vocês mais ou menos resumido o porquê da minha longa ausência. 
      Estava eu juntando caixas de papelão para começar a embalar algumas coisas pra poder levar pra meu novo endereço e as coisas começaram a ficar toda embolada.
      O que era pra acontecer no fim do ano que era a minha mudança pra uma outra casa foi embolando tudo dentro de casa. 
      Desliguei o computador para embalar e levar e assim que montasse ele na outra casa eu iria continuar postando e claro com menos intensidade, mas deu tudo errado. 
      Não consegui levar ele naquela semana e nem na outra e tudo foi ficando muito chato porque eu tinha intenção de fazer umas coisas, mas outras iam aparecendo e atrapalhando.
       Para completar eu estava com um problema de saúde que foi agravando e eu deixando sempre para depois. Só que com o tempo seu organismo te trai e não deixa você em paz e foi isso que me aconteceu. Amanheci em certo dia sem conseguir engolir direito. Parecia que eu tinha um pedaço de pão na garganta que não descia. Fiquei apavorada porque fiquei com falta de ar. e nesse dia fui á um clínico que me examinou e pediu vários exames de sangue e ecografia do pescoço e não me passou remédio algum. Ele me disse que precisava ver a ecografia antes de pensar em remédios. 
      Tive que marcar dia e hora pra fazer a bendita e voltei pra casa com o pão entalado. Levei mais de dez dias até que eu pudesse mostrar o resultado para ele.
       Além de mostrar a tireóide aumentada de volume e vários cistos nela, ainda apareceu uma seta apontando para uma placa de gordura na carótida. Pra piorar o médico foi logo me assustando e dizendo que aquilo era sério e me encaminhou para um cirurgião de doenças vasculares, mas não antes de também pedir uma punção da tireóide para verificar aquele monte de nódulos espalhados por ela. Eram sete no total geral, mas somente quatro deles foram escolhidos para que fosse feita a punção.
Mais outro dilema, porque liguei pra 200 clínicas e nenhuma delas fazia a tal da punção. 
      Enquanto isso fui atrás do tal do cirurgião das carótidas e quase um mês depois cheguei até ele e ainda com o pão entalado ele me pediu uma ecografia com doppler colorido das carótidas internas e externas e consegui marcar  para uns 10 dias depois ainda me pediu mais exames específicos de sangue para ver o risco aumentado ou não de um possível derrame. 
     Ele foi bem simpático, falou que eu estava muito nova pra morrer e ter todos esses problemas de saúde. E me encaminou para um endócrino para que esse tratasse da tireóide e do colesterol que estava exageradamente exagerado.
      Tudo pronto e endocrinologista marcado fiz a punção da tireóide e levei umas 12 agulhadas pelo pescoço adentro porque para cada nódulo três amostras foram retiradas e sem anestesia que foi o mais gostoso de tudo. O Dr. Samuel que foi esse que fez a punção disse que não se deve anestesiar um local perigoso como o pescoço porque blá, blá e blá e eu disse que o odiava e ele riu. Quando eu fui saindo e terminou minha seção de tortura ele me perguntou se eu ainda estava o odiando e eu falei que não, afinal eu ainda estava viva, mas perguntei se depois de tantos furos no pescoço eu ia poder beber água e se ela não ia sair pelos furinhos que ele fez então ele ficou lá rindo e disse que me perdoava por ter dito que o odiava e eu falei que o perdoava por ele ter tentado me matar.
     Brincadeiras a parte a ecografia das carótidas não foi legal já que a placa pega quase toda a extensão do lado direito e implica em quase 50% da passagem do sangue que bombeia oxigênio para o meu cérebro. O Dr. Rodrigo disse que meus hábitos alimentares teriam de mudar radicalmente dali por diante e me encaminhou para uma nutricionista. Já a endocrinologista também pediu uma densitometria óssea e adivinha. Resultou em osteopenia (ossos frágeis) que se não tratada vira osteoporose. Insuficiência de vitamina D no sangue e lipidograma assustador. Ela disse que tenho dislipidemia. Uma doença metabólica que aumenta o nível de gordura no sangue e eleva os níveis normais de colesterol. Disse que minha dieta não é por um tempo determinado e sim para sempre quase que com certeza e que a medicação são remédios contínuos para baixar o colesterol, vitamina D em gotas para suprir o que está faltando e outro para os ossos. Legal né?
     Caminhadas diárias de meia hora são obrigatórias, chova ou faça sol. De seis em seis meses devo repetir os exames das carótidas e da tireoide. Ah! Depois de 17 dias veio o resultado da punção. Era só Bócio multinodular e aumento significativo do diâmetro da tireóide. A endocrinologista me questionou sobre uma cirurgia para retirada da tireóide que ficaria a meu critério. É claro que eu não quero a menos que seja obrigatório. E então continuo com o pão entalado e muito bem obrigado.
     Nesse meio tempo entre um médico e outro fui levando as tranqueiras pra nova casa de pouco em pouco conforme as obras iam se encerrando e ainda falta uma boa leva para trazer. Então fico lá e cá e quase não tenho tempo para respirar, até que hoje eu decidi postar o que de fato aconteceu para que eu sumisse. 
     Estou postando de um notebook porque fiquei sem meu computador e o que eu tinha nele ficaram guardados nos pen drives da vida e nos CDs que de vez em quando eu faço.
     No mais eu só quero que vocês me perdoem e que torçam por mim, porque estou ainda tentando ajeitar os trens nos trilhos para poder ficar mais a vontade pra poder postar.
      E antes que eu me esqueça desejo que todos vocês tenham tido um excelente Dia dos Pais, almoçado bem e mesmo se você não tem seu pai por perto que ele esteja brilhando no céu e se você é o pai ainda que representativo, mas de coração de alguém que tenha bênçãos em dobro porque muitos pais não reconhecem seus filhos como uma joia como você. E para as mães que são pais e mães ao mesmo tempo peço o dobro de proteção para você. Mas se você é um tio, um primo, um adotante, um tutor e se preocupa de verdade com alguém como se fosse um Pai a você eu só dou meus parabéns porque você já nasceu abençoado. Então tenham um ótimo final de domingo e que a semana que vem por aí seja calma, tranquila e bonita. 
                           
                                                              


COMO SURGIU O DIA DOS PAIS 




No Brasil, o segundo domingo de agosto é quando a maioria das famílias se reúne para, em um gesto de carinho, presentear os patriarcas.
Mas, ao contrário do que muitos afirmam, o Dia dos Pais não foi criado apenas para estimular o comércio. De acordo com as professoras Fernanda Braga Chaveiro de Assis e Leia Almeida da Silva Costa, a data surgiu mesmo para homenagear os pais.
Fernanda explica que, em 1909, uma menina americana chamada Sonora Louise Dodd resolveu criar a data em Washington, nos Estados Unidos, para mostrar a seu pai, John Bruce Dodd, que ela tinha orgulho de sua superação.
 Ele havia perdido a esposa em 1898, que faleceu ao dar à luz o sexto filho. John criou todos sozinho, sendo sempre carinhoso e responsável, o que motivou Sonora. A menina escolheu o dia do aniversário do pai, 19 de junho, como a data comemorativa. Em 1924, o presidente Calvin Coolidge apoiou a ideia nacionalmente.
Mas foi só em 1966 que o então presidente Lyndon Johnson oficializou o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, a data é festejada desde 1953, quando o publicitário Sylvio Bhering importou a ideia.
De acordo com a professora Leia, o primeiro Dia dos Pais brasileiro foi comemorado no dia 14 de agosto, coincidindo com o aniversário de São Joaquim, considerado o patriarca da família. Desde então, oficializou-se homenagear os pais no segundo domingo de agosto.
Em muitos países, o Dia dos Pais ainda é comemorado no terceiro domingo de junho.
Mas há, pelo menos, 19 datas para celebrar esse dia ao redor do mundo.

 Com informações de O Guia dos Curiosos
 RETIRADO DO SITE:WWW.TERRA.COM.BR.


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8 de jun. de 2013

Nunca se sabe onde está uma despedida ...

Nunca se sabe onde está uma despedida ... 

                                                                   
                                                             de Artur da Távola

Nunca se sabe onde está uma despedida. Até no afã do até logo pode esconder-se um nunca mais. Na frase infeliz, na simples conversa, algo pode estar morrendo, do amor ou da amizade.


Há despedidas que não são patentes. Não se lhes percebe o estalo do afastamento, que pode estar no instante de mau humor, na resposta infeliz, na alegria que não se repete ou na palavra que deixamos de dar e receber. Às vezes, está na palavra que dizemos.


Nem sempre as pessoas se separam: esgarçam-se às vezes. Viver esgarça. É algo que se afasta sem romper completamente. Também no que esgarça pode haver despedida pois, embora não haja perda de matéria, nunca mais será como antes.


Despedir-se é sutil, nem sempre aparece. Seres em mutação, vivemos a mudar sem saber. Na mudança, transforma-se em recordação o que antes era união e vontade, amizade ou convivência. Tudo faz-se retrato, álbum, caderno, poema, carta, saudade ou memória. A despedida não é por querer: acontece a despeito. Um simples "até já" pode conter inimagináveis nuncas. Ou sempre.


Maravilhosa e cruel a vida! Tudo pode acontecer. As ligações, salvo poucas, fazem-se precárias e falíveis. Nosso destino é preso a acontecimentos semicontroláveis. Ou impulsos, cansaços, e as discordâncias, são imprevisíveis. E geram despedidas antes insuperáveis.


Ninguém sabe de quem se afastará. Nem quais as amizades e amores de toda a vida, nada obstante existam. Raros captam a dor que estala em cada hipótese de despedida. Separar-se contém sempre a hipótese da despedida. Por isso, uma dor sempre se infiltra em cada afastamento. Algo se assusta, escondido em tudo o que se separa. Ainda que para ir ali pertinho e logo voltar.


Quem viaja ameaça a despedida. "Partir é morrer um pouco". Dizem os franceses, e com razão. Ainda que para encontrar-se depois, quem parte arrisca despedidas. Por isso, a emoção subjacente percorre-lhe o mistério e a "região das certezas absolutas".


As grandes despedidas dão-se - contudo - sem que o percebamos. As que sabemos e sofremos não são despedidas completas, pois a saudade e a memória hão de trazer de volta o sentimento genuíno que agora causa dor. As grandes despedidas infiltram-se no cotidiano e nos atos corriqueiros de cada dia sem ser percebidas. Muitos anos depois, vamos verificar que disfarçado em dia-a-dia ali estavam e estalavam saudades antecipadas, vários nuncas dos quais jamais suspeitamos. Nunca se sabe onde está uma despedida.


A não ser muito depois.





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26 de mai. de 2013

10 de mai. de 2013

Mensagem do Arte e Poesia


O Blog Arte e Poesia deseja a todas as mães um domingo especial cheio de bençãos, harmonia entre família, bastante sorrisos e um almoço caprichado cheios de beijinhos e abraços.









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Fofuras para o dia das Mães


Recados Facebook




Recados Para Face




Recados Online




Recados




RecadosOnline.com



                                             São só algumas idéias caso você queira copiar.




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Presta atenção. Hoje é sexta feira. Fica esperto



3 de mai. de 2013

Voltei !




Às vezes a gente se ausenta das coisas de que gostamos para dar um apoio a um outro projeto, que também é seu ou pelo menos você faz parte dele mesmo sem querer.
     E eu fiz isso. Deixei vocês e o meu blog abandonado para dar uma mãozinha aqui, outra ali, mas, sinceramente? Não valeu a pena.
     Não valeu porque por mais que eu tenha me esforçado, me cansado, me lascado, me ferrado todinha, não tive reconhecimento e pior, ainda tive que ouvir muitas coisas que nem posso contar pra vocês. Vai ser censurado.
     São nessas horas que dá vontade da gente sumir, dar um grito bem alto, socar a parede ou quebrar todas as louças de casa.
Mas, eu me resumo em uma pessoa abençoada, porque tenho uma paciência deste tamanho, um gênio considerado pelos críticos da família como calma demais e ás vezes sou chamada até de boba, porque não rodo a baiana.
 Mas só que eu não sou assim. Pelo menos eu sei que não, mas só quando quero e deixo rolar. Apenas aparento ser assim. E como tudo tem um limite, parei.
     Não dou mais uma mãozinha, nem pezinho, nem nadinha. Não apoio, não tolero, não admito.
     Agora sou ruim, imprestável, desinteressada e outras coisinhas mais.
     Vocês não sabem como eu me desgastei com esse projeto e como eu me arrependi de ter ajudado. Só Deus sabe do que estou falando e do que estou sentindo.
     Como dizia Ângela Rô Rô "ás vezes até na vida é melhor ficar bem sozinho, pra gente sentir qual é o valor de um simples carinho…”  Isso não é pra mim não, é pro outro lado que não viu que o que eu fazia era com dedicação e se não ta bom que faça melhor e faça sozinho.
     Bem, mas vocês não podem ficar ouvindo choradeira e nem são obrigados à isso, mas é que eu gosto mesmo de que vocês meus leitores saibam como anda minha vida, porque foi com um desses objetivos fazer um blog e se eu só mostrar minhas poesias e não desabafar com vocês, então pra que serviria tudo isso?
     Cada um de vocês representa um amigo secreto que eu tenho em cada parte do mundo. Uns se manifestam, deixam comentários e viram até amigos de verdade, outros eu já conhecia e foi com o mesmo prazer que vi muitos de vocês como seguidores, ou expectadores discretos e silenciosos, mas que muito admiro.
     Tenho o maior carinho por todos vocês que já passaram por aqui e que eu nem sei quem são. Foram já milhares e eu me considero uma pessoa de sorte por isso.
     Bem, quero que saibam que nunca esqueci de vocês e que agora estou de volta para prosear, mostrar novidades, fofoquinhas, casos da minha infância pra vocês rirem um pouco e pretendo colocar bastantes coisinhas para blogs e dicas para quem está começando um.
     Por hoje eu vim mesmo é me desculpar com todos vocês por ter sumido e ter ficado sem postar pra ajudar a quem não merecia e perder tempo com quem não devia.
    Que tenham tido bons finais de semanas, bons feriados e que se tudo que vocês vivenciaram até agora, comigo ou sem migo, tenha valido a pena, porque pra mim, francamente…
      Desculpem-me, mas eu voltei.
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16 de mar. de 2013

Aconteceu comigo

plants e zumbis



      Esse é um dos meus jogos preferidos e por conta dele não faço quase mais nada no blog, em casa, etc… Bem que eu tento, mas ele é viciante demais. Mas a vida tá passando e como eu já adiantei bastante as fases novamente, sim porque eu já zerei as fases e estou jogando tudo de novo, resolvi dar uma pausa e voltar a vida normal. Dizem que não tenho muito juízo na cabeça e já estou concordando com isso porque faço coisas que uma senhora na minha idade não faz.
     Já me falaram que tá na hora de procurar um crochet para passar o tempo em vez de ficar jogando video game.
     Bem, vocês devem ter imaginado o que eu respondi e como o meu blog é aberto nem posso me dar ao luxo de digitar a resposta que foi dada gentilmente a pessoinha que me deu esse conselho.
     Talvez quando eu estiver lá próximo dos meus noventa anos ( que eu não acredito que chegue a tanto) , talvez eu pense em fazer uma coisa assim mais light tipo brincar de video games no computador se eu ainda enxergar e puder me mexer. Acho que vou conseguir porque eu sou do tipo que arruma a casa dançando e cantando e converso com os pratos e talheres enquanto lavo a louça. Não paro um instante e geralmente se paro todos vem ao meu socorro porque sabem que estou passando mal.
     Bem gente eu estive fora do ar, não foi por causa de jogo nenhum não, porque eu sempre joguei e meu blog tava sempre atualizado, mas é que aconteceram boa novas por aqui e eu tive de correr atrás de algumas coisas pessoais. Mas é coisa boa para se resolver. Tive de pegar uns ônibus, fiz alguns dos exames periódicos que toda mulher faz e é isso.
     Agora que minha vida voltou ao normal resolvi dar uma passadinha por aqui para dar uma satisfação a vocês que me seguem, me acompanham, gostam de novidades e pra não dizer que só voltei pra ficar de papo furado, vou contar para vocês uma historinha que aconteceu comigo quando eu ainda era aborrecente e que deve deixar vocês de cabelos arrepiados. E uma história verdadeira e esquisita. Se você tem nervos fracos, não leia.
     Era noite de uma sexta qualquer e o ano eu lembro bem era 1979 e eu trabalhava em Madureira e quase sempre passava pela casa da minha irmã para ver meu sobrinho que tinha acabado de nascer e seria meu afilhado. Além de tia coruja eu era uma madrinha dedicada, aliás sou até hoje porque o rapazinho hoje tá lindo com seus 33 aninhos e me chama de dinda o que me deixa toda toda.
     Bem, antes de passar na minha irmã fui direto para casa , tomei um banho e avisei a minha mãe que eu eu ia pra casa dela ver meu afilhado e levar umas coisinhas que eu sempre comprava para ele. Minha mãe me recomendou que eu não voltasse tarde e eu respondi que ficasse fria porque antes das sete eu voltaria, porque ainda não teria escurecido.
     Cheguei lá e em meio aos paparicos feitos ao meu lindo, conversei bastante e o tempo passou que passou. Eu nem vi e já eram quase 10 horas da noite. Falei “caramba!!! Falei pra minha mãe que 7 horas eu tava de volta, ela deve estar preocupada” Vou embora.
     Minha irmã falou: “tá maluca? Uma hora dessa com essas ruas tudo vazias e a bandidagem solta lá fora. Não senhora, vai dormir aqui.!” Falei que não podia fazer isso senão minha mãe ia ficar nervosa. E minha irmã disse que nada ela sabe que você está aqui e nem vai ligar. Você é meio peidada mesmo. Ela já sabe que tu não vai mais voltar, ainda mais uma hora dessas.
     Depois de muito fica, não posso, dorme, não posso, resolvi ir e com o tempo perdido entre esses vai, não vai, já eram quase 11 horas da noite. Eu tive um pouco de medo e pedi pro meu cunhado me levar até o portão e ficar me olhando até eu sumir e a rua que ele morava tinha uma curva bem no final onde dali ele já não me via. Eu olhei pra trás e não via mais ele e nem a casa. Fiquei com medo mas eu só tinha que atravessar a rua onde os carros passavam e entrar por uma vila que cortava caminho pra rua que eu entraria e sairia próximo da rua onde era minha casa.
    Enquanto eu aguardava os carros que iam e vinham e eram poucos, me detive e fiquei em dúvidas de seguir ou não adiante porque haviam dois rapazes que pareciam ser gêmeos na entrada da vila que eu teria de entrar.
Eles não estavam conversando. Ficavam parados iguais dois sentinelas, como se fossem seguranças da vila e quando enfim achei uma brecha pra atravessar eles começaram a andar na minha direção.
     Voltei do meio da rua que eu atravessava e fingi voltar pra rua do meu cunhado. Eles voltaram e ficaram lá no mesmo lugar e do mesmo jeito. Gelei. Sei lá quem eram. Eu não conhecia. Só sabia que eram gêmeos e lembro bem da camisas dos dois que tinha gola alta e fechado no pescoço igual gola de padre e eram brancas. Os dois estavam de calça social cor escura e não pareciam ser do mau.Mas fiquei hesitante.
     Mais uma vez orei, fiz o sinal da cruz e fingi que ia atravessar, mas desta vez olhando bem pros dois que imediatamente saíram das suas posições e vieram novamente em minha direção.
     Como notei que os passos deles eram um pouco mais apressados, dei meia volta e corri o mais que pude pra casa do meu cunhado e correndo olhei pra trás e eles estavam vindo atrás de mim. O portão já estava fechado e gritei tanto, tanto que meu cunhado veio que nem uma bala abrir o portão e eu entrei quase atropelando ele e ele perguntando que que foi e eu falei: “fecha o portão senão eles vão querer entrar"!” Isso as berros e apavorada e meu cunhado disse que não tinha ninguém e simplesmente eles haviam sumido sem mesmo dar tempo do meu cunhado ver alguém. Eu fiquei cismada, porque eles estavam bem juntos a mim, quase agarraram meus cabelos e teriam que estar sumindo lá na curva se tivessem voltado, mas eles simplesmente desapareceram.
    Fiquei sem entender e meu cunhado dizendo que foi impressão minha que não tinha ninguém e minha irmã ainda falou que foi bem feito porque ela pediu pra mim dormir lá. E como meu medo era maior do que minha preocupação no momento resolvi ficar por ali mesmo, sossegar meu facho  e dormir e quando fosse bem cedo eu voltaria pra casa, com o dia claro, gente na rua e pediria desculpas a minha mãe.
     Acordei por volta das sete da manhã e pra não acordar ninguém deixei um bilhete pra minha irmã e abri a porta, peguei minha bolsa , tranquei a porta novamente e joguei a chave lá dentro como eu havia colocado no bilhete.
     E de novo me deparei com a entrada da vila, mas desta vez, estava livre e um monte de gente na rua, nos pontos de ônibus e o comércio já aberto e eu fui toda serelepe para casa. Atravessei a vila e quando cheguei na rua que dá acesso a rua que eu moro, vi uma multidão bem próximo da entrada da minha rua e tinha até um carro da polícia parado lá na muvuca.
     Como eu tinha que passar por ali, porque era meu caminho, dei de cara com uma conhecida minha de nome Márcia morta no chão cheia de tiros.
     Fiquei nervosa, gelada, arrepiada e quando cheguei em casa  a minha mãe já sabia do ocorrido lá na rua e foi logo falando; “ graças a Deus que você dormiu na tua irmã, senão poderia ter sido você!”  E conversei sobre aqueles homens que eu havia visto na noite anterior e ela se arrepiou e falou: que ou eram anjos protetores para que dali você não passasse, ou não sei quem eram. Bandidos não pareciam ser, mas bandido hoje tem de todo jeito mas naquela época ainda não. Meu tio me disse  tempos depois que eram Cosme e Damião dos quais sou devota desde qeu me entendo por gente. Depois analisando tinha uma coincidência já que eram gêmeos e eu nunca mais até hoje via aqueles dois em lugar nenhum na minha vida.
     Foi isso. De outra vez conto outras historias que já aconteceram comigo pra vocês ficaram refletindo um pouco. Fiquem em paz. Bastantes luz pra vocês todos e  que tenham todos um bom final  de semana.
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15 de fev. de 2013

Só mais uma que me toca a alma





Eu Me Vi Tão Só 
Roberto Carlos

Eu me vi tão só
Enfrentando momentos difíceis de solidão
Sem ninguém pra me ouvir, e vivi tão só
Das lembranças contidas no meu coração
Sem saber pra onde ir e assim eu chorei
Pois tudo que eu te dei você não entendeu
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer

 Eu me vi tão só
 E tentei esconder minha solidão
Mas eu não consegui e vivi tão só
Procurando no tempo uma solução
Pra esquecer de você vou tentar outra vez
A paz de um novo amor que eu preciso ter

Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer

Um dedo de prosa

Um dia desses, eu escutei uma canção sobre tudo o que já senti, sinto e sobre todas as coisas que eu queria que alguém também sentisse...
Ou, pelo menos entendesse.
Vocês devem estar se perguntando agora. “Mas o que?”
 – Bom, tente entender o meu ponto de vista.
 Eu te darei um exemplo:
 Você nunca se sentiu ignorado por alguém? Alguém a quem você gostava muito?
Nunca sentiu que tudo na sua vida não dava certo?
Você nunca chorou por alguém que achava ser impossível lhe amar?
E quando esse alguém lhe dava motivos para acreditar que poderia ser possível, você não sorria por dentro? Não ficava inseguro, trêmulo, nervoso?
O que se passava pela sua mente?
É tudo tão confuso, né?
Imagine esse drama, esse desespero, essa obsessão tomando conta de você a cada dia que passava e você não querer parar de sofrer, pois lá no fundo você se sente bem.
E depois de muito sofrer e chorar a toa, você amadurece e reflete sobre a sua vida.
É sufocante, estressante, mas no fim você se sente como se tudo tivesse valido a pena,
Vale, porque você aprende a ser forte, a suportar a dor e tudo depois vira um grande ensinamento.
Uma grande lição na nossa vida. E não se repete mais, porque não permitimos mais que nos aborreçam.
E então você para pra pensar e chega à conclusão:  Valeu a pena.
Pode parecer loucura, mas você dorme pensando na pessoa, come pensando nela, tudo a lembra. E por mais que você tente, não consegue tirá-la do pensamento... Mas você já parou pra pensar que, talvez, não seja pra ela sair mesmo?
Para mim serviu de ensinamento e amadurecimento e para você?
E foi uma canção que eu ouvi em um dos CDS velhos que tenho que me veio tudo isso a tona e me fez viajar no tempo, bem longe, quando eu ainda tinha esses tipos de sentimentos de gostar e odiar e mesmo assim ainda depois disso de ainda me sentir bem.
 Bem, a verdade é que hoje já não sinto o que a canção descreve, mas foi por que o outro lado me perdeu, por não me dar a atenção e amor que eu merecia, pois sinceramente, devemos esperar, mas jamais suplicar que nos tenham amor. É isso aí.
E é esta a canção do qual estou falando.

Fera Ferida (Roberto Carlos)
Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída...

Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes No peito atingido...

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
 Me deixei enganar
E até me levar por você...

Eu sei! Quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei!
O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou Fera Ferida
No corpo, na alma
E no coração...

Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo Sem laços!...

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar Um amigo...

Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz De esquecer...

Eu sei!
Que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei!
Que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci...

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou Fera Ferida
No corpo, na alma
 E no coração...

Sou Fera Ferida
No corpo, na alma

E no coração...

e, se quiser escutar, cola este link abaixo no seu navegador.

Fonte:   http://letras.mus.br/roberto-carlos/48603/

Barrinha MaynaBaby

7 de fev. de 2013

João e Maria







Assim que João acordou,
Olhou pro lado não viu Maria
Os olhos dele se encherem de lágrimas
Olhou para a foto e foram só lástimas
Pegou um cigarro e acendeu
Telefone tocou, ele atendeu.
Não era quem ele queria
Queria ouvir a voz de Maria
Pegou sua foto e a beijou.
Nem lembra quanto tempo assim ficou
 Deu um gole na cachaça
Em vez de copo, usou uma taça.
 Aquela que Maria guardava,
Enquanto um dia especial não chegava.
 Depois de muito chorar,
João se vestiu e foi trabalhar
 Na rua um homem transtornado,
em seu peito um coração maltratado.
Cada moça que na rua ele via ,
lembravam do rosto de Maria
Seu coração disparava
E mais uma lágrima rolava.
 Lembrava dos planos que tinham
E tudo o que fariam
Mas Maria não mais voltaria.
Em casa ele jamais a encontraria.
Depois de um tempo na enfermaria,
O coração de Maria parou.
Os médicos até que tentaram, mas de nada adiantou.
Veio um médico e sua morte anunciou.
João quis morrer também!
Mas Deus não faz gosto a ninguém.
Teve de ser forte como soldado na guerra,
para deixar Maria debaixo da terra.
 Saiu dali sem saber
 O que da vida fazer
E enquanto a vida passa
João por ela ainda se arrasta.


 De Leliane Alencar 10/2011







5 de fev. de 2013

Rebeldia

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Barrinha MaynaBaby
Barrinha MaynaBaby

31 de jan. de 2013

Guerreiro Menino (Fagner)


A dor de uma mãe



Somente Deus conhece o coração de quem sofre.
A dor imensa que atinge o coração de uma mãe que perde um filho.
Não existem lágrimas que lhe bastem.
O tempo ao passar também não ameniza esta dor.
Ela é imensa, intensa e eterna.
Ninguém sabe, mas, dentro do peito de uma mãe, seu coração sangra tamanha é essa dor.
Ao sentir um abraço repare, ela somente chora.
Seus olhos perdem o brilho, a cor, a alegria.
E é uma alegria que não voltará jamais.
Passem os anos que forem necessários, a alegria não volta.
E quanto mais tempo passa a dor será cada vez mais intensa a ponto de, em algum momento algumas mães não mais conseguirem suportá-la.
A mãe se vai quando o filho se vai.
Ali, naquele momento em que ela vê seu filho sem vida, a sua também lhe é tirada.
Os outros dias e anos que s seguem são apenas porque Deus o permite e nenhuma mãe, nem mesmo ninguém, consegue a isso modificar.
O tempo aliado a muitos outros para aliviar muitos problemas, não existe como remédio para aliviar a dor de uma mãe que perde um filho, principalmente e principalmente, se tragicamente.
E não precisa que a perda seja tragicamente, de repente, porque o efeito que é provocado em seu coração é o mesmo.
É a maior dor do Mundo. É fato.
Há umas que instantaneamente se perdem em meio a uma loucura obsessiva e cheia de pânico que logo é transformada em doença mental e vira loucura.
   São mães mais sensíveis que criam uma realidade falsa, irreal e conversa com o filho que se foi constantemente e para sempre. Nenhum médico cura essa mulher e se notarem ela nem é mais tão triste assim. porque a loucura de certa forma o aliviou.
E outras que abaladas no momento do choque da notícia, enlouquecem subitamente.
Outras, talvez por serem mais fortes ou tendo outras missões a cumprir nesta vida, sobrevivem.
Falam pouco, dormem pouco, pouco come e chora, choram muito.
Dali em diante aos olhos dos outros o que parece é que ela está bem e conseguir superar.
Não é isso ela continua apenas vivendo,
Mas ninguém, que tem um coração arrancado ou estraçalhado por tamanha dor, consegue viver novamente e bem.
Elas apenas conseguiram sobreviver, porque Deus fez a elas um curativo em seu coração e ele vive todo remendado, embora elas não consigam ver, mas é por isso que ela continua a jornada e caminha pela vida que se segue.
Reparem nessas mulheres, os olhares perdidos, saudosos, desorientados, tristes.
É o olhar mais triste que o Mundo consegue ver.
Abrir uma porta, abrir uma geladeira, senta em um sofá mesmo aconchegante, tudo é muito difícil para quem sofreu uma perda.
São necessárias as maiores forças que os anjos protetores puderem lhe enviar. È uma emergência que paira no ar.
São Eles que as guiarão dali em diante para preservar-lhe a vida até que Deus as leve e enfim termine, enfim com todo este sofrimento.
Mas, enquanto lhe há vida e há de viver mesmo estando morta, sua vida será um vazio jamais preenchido, os dias sem graça e todos os outros serão iguaizinhos, porque a graça de viver lhe foi tirada quando se filho se foi.
A graça que ela tinha estava no filho que ela perdeu e que com ele também morreu.
Oremos, portanto para que todas tenham a força que vem dos anjos que são convocados para que consigam amenizar esta dor latente.
Oremos para que consigam caminhar novamente mesmo que não como antes, mas que consigam...
A perda de quem gostamos, superar é difícil, mas a perda de um filho infelizmente é totalmente impossível.
Deus as conforte e segure firme na mão de cada uma dessas mães desconsoladas

Leliane Alencar em 28/01/13

30 de jan. de 2013

Passo a passo de um calendário permanente

Passeando nas ondas da Net via muitas ídéias de calendários, mas todos eles eram enormes e cabiam na parede inteira e gastava-se muito material. Eram lindos, mas tínhamos que ter muita coisa em casa para se aproveitar e poder terminá-los. 
Então imaginei ele menor , talvez na minha mesa de computador e prático e fácil de se marcar o dia de hoje. Resolvi apostar na meu porta retratos que eu tinha de metal que ainda não tinha colocado foto nenhuma. Olhei prá ele e falei: "Vai ser você!" 
Fui até meu ateliê, catei tudo que eu precisava e comecei a inventar moda e não é que ficou bonitinho? Então como não sou egoísta resolvi passar prá vocês a idéia. Vale para todos os anos e decora muito bem um ambiente.Tomara que vocês gostem e entendam meu passo a passo que fiz com carinho para quem resolver ousar.





Como fazer um calendário Permanente






Material:
Placa de metal ou porta fotos como da foto acima que vem com imãs.
Massas de biscuit cores variadas
Cortador de flores e pétalas
1 argola de metal ou papelão forrado para marcar a data

 











Corte 31 flores pequenas ( uma para cada dia do mês)
Corte 07 pétalas pequenas ( uma para cada dia da semana)
Corte 12 flores maiores (uma para cada mês do ano)
e 1 folha média (essa vai ser o ano que se inicia)
Marcador para CD/DVD ou tubo de cola colorida.
 Imã de metro










imã que vende à metro


Cola universal 1 argola (papelão, madeira, metal, etc...)

 



Paciência e muito amor é o Indispensável.




 Modo de fazer:

Escolha a cor que você quer para as folhas, para as pétalas e abra a massa com o rolo e corte de um tamanho adequado à placa.
Você não precisa fazer com flores e pétalas, isso é só uma idéia minha.
Você pode fazer quadrados, esferas, flores, o que você achar mais bonito.
Observe quantas flores e pétalas você vai precisar ou o que você escolheu.
Depois das folhas, flores e pétalas secas chegou a hora de escrever nelas.
Nas 31 flores pequenas numere de 01 a 31 com marcador de CD ponta fina ou com cola colorida isso vai depender da sua mão não tremer e você conseguir escrever com a cola. Nos menores eu usei o marcador permanente de CD/DVD, nas maiores resolvi arriscar a escrever os nomes com colas coloridas. Ficou meio torto porque eu tremi as mãos na hora de escrever, mas no final deu tudo certo.
Nas 7 pétalas, escreva abreviado os dias da semana, exemplo:
Dom, seg., ter, qua, qui, sex, sab.
Na folha maior escreva o ano: 2013
Na flores médias, escreva o mês abreviado exemplo:
JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ.
Observe a foto abaixo os dias de semana e meses já prontos com imã.
Espere secar se você usar cola colorida.





















Comece a cortar o imã em pedaços verificando o tamanho que vai ser usado.
Não esqueça que o lado frisado é para por a cola e o liso fica pra cima porque esse é o que vamos encostar no metal, certo?
Mas sempre teste na placa para não colar errado do contrário não vai funcionar.
Alguns imãs são vendidos todo liso.
Espere secar.
Observe de que tamnho você fez os dias e arrume uma argola que envolva ele mas destacando-o para colocar imã na parte de trás desta argola que vai ser a chave de tudo. É com ela que voce irá mudando os dias que se forem passando.

Arrume a placa a ordem dos dias, obedecendo aos dias da semana, conforme a foto abaixo.
 










Os outros meses deixem reservados atrás da placa e vá trocando conforme necessidade. Veja foto.













 
Se quiser pode fazer a placa do ano seguinte ou fazer a placa do ano com os dias em cada flor, então você numera de 0 a 9 e guarde na traseira da placa.
Se for presentear alguém, faça assim e pronto. Espero ter ajudado algum de vocês para que façam um calendário bacana que serve para sempre. 
Leliane Alencar



28 de jan. de 2013

Já Escondi um Amor (Clarice Lispector)






Cursos gratuitos em Brasília

Estão abertas as Inscrições para







Vagas oferecidas: 
Mais de 500 vagas

Inscrições: (21/01/2013 a 01/02/2013) 
 Horário de atendimento: 8h às 18h.
Duração: 250 horas Benefícios:

Os alunos recebem vale-transporte, alimentação, material didático completo, seguro de vida e uniforme.

Nessa etapa, o programa vai oferecer aulas de inglês em todos os cursos.

Seleção:
A lista dos candidatos selecionados para as turmas do Qualificopa será divulgada no site da Secretaria de Trabalho

Quem pode participar:
Todas as pessoas, com mais de 18 anos, que morem no DF e possuam a escolaridade exigida pelo curso escolhido.

 (Todos os cursos são de graça)

 LOCAIS DE INSCRIÇÃO:
 em todas as agencias do trabalhador

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA (originais e cópias)

:: Carteira de Identidade ou documento equivalente
:: CPF


 Vejam  mais informações no site do GDF no link abaixo.

http://www.trabalho.df.gov.br/
e clique em qualificopa

 ( se o link não funcionar, copie e cole em seu navegador e dê enter>

FONTE: http://www.trabalho.df.gov.br



 

13 de jan. de 2013

Sorteio de um layout para blog. Participe!

Bem, eu adoro mudar a roupa do meu blog e por isso estou participando do sorteio de um novo layout toto personalizado para meu blog. Se você estiver a fim clique aqui neste link  http://www.amandalayouts.com  
e se inscreva. Não custa nada. Eu já estou participando. Agora é so cruzar os dedos.

4 de jan. de 2013

É preciso muito


É preciso que muita coisa aconteça na nossa vida para que ela fique tumultuada,
para que a gente fique atordoada, para que o desespero comece a tomar conta de nós,
da nossa alma, dos nossos gestos.
É preciso que o que aconteça seja muito sério,
desproporcional até mesmo aos pensamentos errôneos e absurdos que já tivemos,
as mais loucas imaginações que já tivemos,
aos piores horrores que um dia pensamos em passar,
as mais inconseqüentes alucinações febris que já passamos.
È preciso que o que nos atordoe,
seja muito estranho,
muito diferente,
muito inconseqüente,
para que as nossas forças falhem,
a nossa boca emudeça,
o coração dispare,
os olhos nada mais vejam.
É preciso que tenhamos nervos de aço,
coração feito de pedra
e cabeça bem certa no lugar para não enlouquecermos,
não cairmos,
não gritarmos,
não cometermos nenhum pecado.
E ainda se mesmo assim ficarmos vivos,
não mais viveremos.
E foi assim que a minha vida mudou quando te conheci.
Aliás, bastou eu olhar pra você e te amei assim que te vi.
Minha vida já estava tumultuada
e meio que atordoada vi me apaixonar por você
e para meu desespero vi esse sentimento se agigantar,
tomar um rumo que eu não queria, mas,
que não foi por meu comando que ele nasceu.
E vi o amor tomar conta de mim,
da minha alma,
dos meus gestos.
Meus pensamentos eram errados,
absurdos,
confusos,
desesperados e alucinados.
A cada noite um pesadelo quando eu deveria era sonhar
e ao invés de abraços, via garras monstruosas me arranhando o corpo
e me ferindo por inteira.
E já desfalecida acordava e gritava quase que por descuido, seu nome.
Eram só pesadelos, mas me doíam porque eram minha realidade oculta,
como era minha vida.
Monstruosa e infeliz.
Os dias passavam de teimosos que eles eram.
Preguiçosa e sem graça a vida também passava.
Não havia sol que me bastasse,
comida que me apetecesse,
nem motivos para que feliz eu fosse.
Pois você era o meu sol!
Eu tinha fome de você!
E era você o motivo do qual me faria feliz.
Mas era você, exatamente você que eu não poderia querer.
E não o teria.
Sentia-me desconfortável, traidora e infiel,
Embora nunca tenha sido.
Mesmo sem nunca ter sido,
Julgaram-me e me apedrejaram.
Falavam de mim como se eu fosse uma criminosa.
Olhavam-me como se fossem todos puros.
Passei a vida te amando em tom menor
Em sonhos e pesadelos que eu mesmo criava.
Tu nunca soubeste e por isso se foi.
E eu fiquei olhando pela janela
O resto da vida esperando você voltar.
Morri como morre uma rosa,
Aos poucos, lentamente e para sempre.