Ontem foi um dia para não se esquecer. Deus me livre, mas o dia ontem foi esquisito. Saí de casa as 7 da manhã para fazer exame de sangue, já em jejum de 12 horas. Chegando na clínica a atendente observa que meu pedido havia expirado por ter mais de 30 dias. Para não perder a viagem implorei que coletassem meu sangue e que eu iria a um médico assim que saísse de lá para trocar o pedido para renovar a data. Ela aceitou e eu quase já desmaiando de fome, coletei meu sangue e aproveitei o monte de lanches que tinha a minha disposição e tirei a forra do jejum. Tomei um café com leite com pães de queijo e fui pro pronto socorro me consultar. Fui a primeira da fila e ia ser atendida em 10 minutos. Mas não fui. Esperei, esperei e esperei. A doutora me perguntou pela minha ficha porque ela nunca me chamava e encheu de gente que foram atendidos iam embora e eu ficava. Voltei na recepção e tive uma decepção. Uma atendente culpava a outra pela minha ficha. Uma dizia “eu te entreguei”… e a outra retrucava..”não a que eu te dei foi outra”.. Resumindo. Sumiram com minha ficha de atendimento e começaram a procurar em tudo quanto é canto. Eu pedi que parassem com aquela palhaçada e refizessem minha ficha porque eu queria ir embora, afinal já eram quase 9 horas. Aí uma delas me falou assim.. “ah… mas se a senhora for chamada 2 vezes?” No que eu respondi: Não tem problema. Uma eu vou atender e da outra vez que me chamarem eu já estarei longe e não vou poder atender e aí é só jogar essa em branco, fora! Aí a bobinha falou… “Ah…tá.” Fui prá porta do consultório novamente para ser chamada. Aí a doutora gritou: Leliane! Levantei rápido e outra moça também. E a doutora completou: Leliane Soares! Eu pensei. Que coisa! Nunca vejo ninguém com meu nome e agora aparecem duas! Sentei-me e esperei. Quando Leliane Soares sai do consultório, a doutora sai em seguida de bolsa tira-colo e tudo mais e vai embora. Fiquei me sentndo com cara de bexta. Assim… meio parada. Fui na recepção novamente e as meninas me disseram que um outro médico já ia chegar para continuar a atender.Então falei pro meu marido ir se adiantando e ir embora pro trabalho porque agora o “trem” ia demorar. Meu marido virou as costas e o médico chegou, e eu fui chamada. Troquei o raio do pedido de sangue e levei no laboratório e como meu marido tinha acabado de ir embora porque não podia mais esperar, pois tava atrasado, liguei prá ele que já estava a 2 quadras de lá e ele voltou e me deixou na Rodoviária prá de lá eu pegar um ônibus e pegar minha filha na escola.
Comprei umas besteirinhas e coloquei recarga no meu celular. Fiquei mais descansada e ia me dirigindo para o ponto de ônibus quando meu marido me liga prá dizer que minha filha já estava liberada do colégio me esperando. Corri e entrei no ônibus que estava saindo. Quando ele entrou numa rua que não era prá entrar, dei de conta que entrara no ônibus errado. Saltei, atravessei a rua e esperei o ônibus em direção contrária para poder pegar o ônibus certo. Liguei para minha filha avisando que eu iria atrasar um pouco. O ônibus que eu queria pegar não existia e nem passava por ali. Então tive que fazer baldiação. Peguei em tal de Grande circular e quando ele circulou em um lugar que eu conhecia, saltei e enfim, peguei o ônibus que eu teria que pegar lá no começo. Liguei prá minha filha novamente e combinei com ela que quando estivesse próxima da escola eu ligaria novamente para que ela viesse para o ponto de ônibus me encontrar. Aí uma senhora de idade, começou a conversar comigo, puxar assunto, malhar a nora que já era falecida, coisa e tal e eu cheguei no meu destino e dei um feliz natal para a senhora e saltei do ônibus. Abri minha bolsa prá ligar prá minha filha e … cadê meu celular? Catei na bolsa, nos bolsos e nada. Perdi meu celular, com crédito, com chip, minhas fotos, meus vídeos, meu tudo. Sacanagem! Cheguei na escola, minha filha me pergunta porque não liguei. Expliquei e pelo celular dela, liguei para o meu na esperança de alguém atender e me devolver. Que nada. Desligado ou fora de área. Agora ele tava perdido mesmo. Liguei prá operadora e bloqueei o chip. Triste, cansada e irritada. Fui para o ponto de ônibus, minha filha me pediu prá comprar uma coca-cola e o ônibus passou. Tivemos que esperar outro.
Chegamos em casa, graças a Deus com saúde e cansadas. Ganhamos ainda uma carona do ponto até em casa.Que bom!
À tarde a secretária da nutricionista que eu havia marcado consulta para 5 de janeiro, me telefona e desmarca a tal consulta para 8 de fevereiro. Legal, né? Afinal a doutora merece férias e ela havia esquecido que janeiro não era para agendar ninguém.
“Discunjuro, pé-de-pato, mangalô três vezes, sai prá lá com esse gato, sexta-feira 13”
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